17 de janeiro de 2011

Nova vaga do ataque alemão

Agora é a vez do Deustche Bank atacar a PT. Muito para além das análises económicas está uma bem urdida campanha de comunicação cujos contornos estão, cada vez mais, à vista.

Esta é a notícia do DE:
O Deutsche Bank cortou o preço-alvo da Portugal Telecom de 10,5 euros para 9,5 euros e colocou-a na lista dos seus títulos menos preferidos.

http://economico.sapo.pt/noticias/deutsche-bank-coloca-pt-na-lista-das-menos-preferidas_108894.html

Basta começar a juntar as peças do puzzle.

12 de janeiro de 2011

Total Irresponsabilidade

"Nós não podemos de facto excluir a possibilidade de ocorrer uma crise grave em Portugal, não apenas no plano económico e no plano social, mas também no plano político”.

Cavaco Silva, numa intervenção de campanha na Guarda.

Uma intervenção desta natureza e nesta altura é de total irresponsabilidade, mesmo que Cavaco a tenha tentado secundar com uma explicação, dizendo que  é necessário ter na Presidência da República alguém com experiência para lidar com “situações complexas, muito difíceis e situações que neste momento ninguém consegue prever”.


Quem eventualmente tem responsabilidades na estratégia de comunicação política de Cavaco anda a navegar em águas turvas. Cavaco tem de afirmar as suas competências per si e não com recurso a referências negativos para conseguir afirmar a diferença. Não é necessária a "ameaça do cenário catastrófico" para afirmar que Cavaco é que o pode enfrentar com tranquilidade para os portugueses.
É que, no registo de intranquilidade quotidiana e permanente em que vivemos, o sinal retido neste tipo de mensagens é que essa intranquilidade ainda vai piorar. É esse o sinal que Cavaco está a dar ao país. É psicologia básica. O resto são estratégias políticas demasiado elaboradas que o povo não capta. Resta saber a quem as estão a dirigir os estrategas do candidato presidencial. Porque aos portugueses não é com certeza...

7 de janeiro de 2011

Mais um alemão a falar

As recentes declarações de Thomas Mayer, economista chefe do Deutsche Bank, afirmando que a sobrevivência do euro «já não pode ser dada como certa», vem, cada vez mais, a clarificar os contornos da intensa campanha de comunicação e intoxicação que tem vindo a ser desenvolvida no ataque ao Euro, com cumplicidade das agências de rating, e claramente com a Alemanha a ser o principal beneficiário. Os alemães já não escondem (se é que alguma vez esconderam) a sua pretensão soberana sobre os destinos europeus e a afirmação do Deutsche Mark como a “moeda europeia de referência”. Tal qual o dólar europeu. Aliás, percebe-se a sua “corrida em desespero”, que já vem de trás, quando os súbitos de Sua Majestade infligiram o primeiro golpe a Berlim não aderindo ao Euro. A salvaguarda Britânica anulou, per si, a reserva estratégica que os alemães ambicionavam conseguir em caso de crise. Pergunta-se por quanto tempo muitos dos Estados Europeus vão consentir calados esta afronta, com excepção para os franceses de Sarkozy, cuja reedição do eixo Paris-Bona será sempre uma mais-valia.