Se é politicamente compreensível a não participaçã
o de Cavaco Silva nas cerimónias deste ano do 5 de Outubro, já não se compreende porque razão não é Jaime Gama, Presidente da AR, a presidir às mesmas. Aliás, a exemplo do que já aconteceu em circunstâncias semelhantes no mandato de Jorge Sampaio. Mas percebe-se esta súbita obsessão republicana de António Costa. A ponto de estar a gerar
mal-estar, não só na GNR por causa da questão das Honras Militares, mas também noutros sectores. E quanto a este último assunto nem há nada a discutir. Muito menos a incompreensível ingerência do protocolo da autarquia onde não lhe é reconhecida competência nesta matéria. Até porque a cerimónia não é municipal, é Nacional. A decisão última cabe à Presidência da República apoiada no Protocolo de Estado.