Ao contrário do que se possa pensar parece haver algumas cabeças esclarecidas em Bruxelas. Este recuo não é para dar folga a Sócrates. É sim abrir a porta para a entrada de um novo Governo em Portugal, com legitimidade política e social.
Este precedente abre também um horizonte de preocupação para a Alemanha que, cada vez mais, vai ver a sua posição contestada, a começar no seio da própria União Europeia.
É interessante constatar que esta declaração é feita por Amadeu Altafaj, o porta voz do comissário Olli Rehn, que ontem tinha concordado com o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, ao "não ver qualquer razão que pudesse fazer com que mudássemos o programa" português, conforme vem reproduzido na imprensa, nomeadamente no Económico.
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