Se olharmos com alguma atenção para todo este clima de ameaça económica que paira sobre Portugal montado por “umas agências e uns senhores” que ninguém compreende bem a legitimidade, as motivações e, muito menos, como funcionam não pudemos deixar de nos interrogar porque ninguém reage a contestar essa mesma legitimidade. O Pais aceita resignado esta percepção induzida de que algo está mal na nossa economia e logo o País está à beira da falência.
Que o País está mal, os portugueses sabem-no. Não de agora mas de há muito anos a esta parte. Mas os portugueses não reagem, se revelam esta apatia resignada terá de haver algo que o explique, que o motive, para além do fado e do triste destino.
Olhemos para o País como uma empresa, olhemos para os portugueses como o seu capital humano e procuremos onde está a cultura organizacional entendida como o elemento agregador dos seus colaboradores, como um tecido com as suas características próprias de padrão, cor e resistência, rapidamente temos de concluir que, quanto mais “esticamos” as organizações para patamares de exigência e competitividade, mais a curva de elasticidade desse mesmo tecido organizacional e social vai diminuindo e caminhando para o ponto de ruptura. E é precisamente onde estamos hoje.
Se entendermos que as organizações são baseadas em conhecimento e que a capitalização deste conhecimento a favor da construção de vantagens competitivas só pode ser conseguido através da colaboração entre todas as pessoas – e para isso acontecer são necessárias networks de informação e de co-resolução de dificuldades – facilmente concluímos que é fundamental criar capital relacional que só é conseguido pela existência de uma cultura facilitadora e de um clima organizacional (político) de abertura, capazes de gerar confiança.
Porque é necessariamente disto que estamos a falar: do patamar mínimo de confiança dentro da organização que permita aos seus colaboradores desenvolverem todo o seu potencial. É que associado ao patamar de confiança está um outro conceito inversamente proporcional – o da ameaça ou da desejável redução do nível de ameaça na organização – talvez aquele que, descontrolado, mais prejuízo causa nas estruturas organizacionais, seja uma empresa, seja um País.
Em Portugal andam todos a falar para fora quando os portugueses precisam é de alguém que fale com eles. Que explique, que mobilize, que desconstrua os mitos e os interesses que eles servem. Esta é a grande meta: montar um sistema de comunicação interna capaz de gerar confiança. É disto que os portugueses precisam.
Que o País está mal, os portugueses sabem-no. Não de agora mas de há muito anos a esta parte. Mas os portugueses não reagem, se revelam esta apatia resignada terá de haver algo que o explique, que o motive, para além do fado e do triste destino.
Olhemos para o País como uma empresa, olhemos para os portugueses como o seu capital humano e procuremos onde está a cultura organizacional entendida como o elemento agregador dos seus colaboradores, como um tecido com as suas características próprias de padrão, cor e resistência, rapidamente temos de concluir que, quanto mais “esticamos” as organizações para patamares de exigência e competitividade, mais a curva de elasticidade desse mesmo tecido organizacional e social vai diminuindo e caminhando para o ponto de ruptura. E é precisamente onde estamos hoje.
Se entendermos que as organizações são baseadas em conhecimento e que a capitalização deste conhecimento a favor da construção de vantagens competitivas só pode ser conseguido através da colaboração entre todas as pessoas – e para isso acontecer são necessárias networks de informação e de co-resolução de dificuldades – facilmente concluímos que é fundamental criar capital relacional que só é conseguido pela existência de uma cultura facilitadora e de um clima organizacional (político) de abertura, capazes de gerar confiança.
Porque é necessariamente disto que estamos a falar: do patamar mínimo de confiança dentro da organização que permita aos seus colaboradores desenvolverem todo o seu potencial. É que associado ao patamar de confiança está um outro conceito inversamente proporcional – o da ameaça ou da desejável redução do nível de ameaça na organização – talvez aquele que, descontrolado, mais prejuízo causa nas estruturas organizacionais, seja uma empresa, seja um País.
Em Portugal andam todos a falar para fora quando os portugueses precisam é de alguém que fale com eles. Que explique, que mobilize, que desconstrua os mitos e os interesses que eles servem. Esta é a grande meta: montar um sistema de comunicação interna capaz de gerar confiança. É disto que os portugueses precisam.
Crônicas da Frontline
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