O que se passou nas provas de agregação do prof. Nuno Brandão e que José Nuno Martins dá hoje eco num artigo publicado no DN é de uma gravidade sem precedentes. Primeiro, porque a própria Universidade Técnica de Lisboa, ao legitimar este tipo de actuação, põe em causa todo um corpo científico de saber e todos os profissionais da área da comunicação e Relações Públicas, organismos, agências, estudantes, etc., etc. Segundo, porque ameaça toda a Cátedra Portuguesa. Se todos os professores catedráticos deste país não reagirem publicamente contra o que este senhor fez, significa isso que legitimam este tipo de actuação e conferem a si próprios um rótulo de descrédito, corporativismo e insanidade a que sujeitam todos os estudantes e professores universitários do ensino superior em Portugal.
Como refere José Nuno Martins, o que o senhor Adriano Duarte Rodrigues fez foi, para além de revelar e assumir desconhecimento sobre as matérias que estavam ser arguidas (estranho como o presidente do júri revela esta insconsistência), acabar por tecer considerações sobre considerações, comparando as Relações Públicas a expressões referidas às mulheres da vida pública e se não diriam respeito, isso sim, "às relações usuais em casas de passe".
2 comentários:
"Inenarrável" como diria o meu bom amigo Vicente Jorge Silva! Sugiro ao Nuno Goulart Brandão que se candidate e preste provas noutra Universidade... embora o ISCP não tenha "culpa" (imediata e directa) das diarreias de um dos seus profs......É assunto do foro profissional a tratar em Portugal pela APCE a quem desde já sugiro uma investigação apertada aos precisos termos do sucedido. Depois, com base nessas conclusões objectivas, poderei levar eu próprio o assunto ao terreno da IPRA.
É simplesmente lamentável que isto ocorra num acto público, numa eascola pública, e que ninguém, nem colegas de júri nem a Direcção da escola e/ou a Reitoria pelo menos se pronuncie sobre a matéria. Será que, também neste caso, quem cala consente?
Alexandre Cordeiro
É naturalmente condenável a postura e comportamento de tal pessoa mas lamentável é também o facto do presidente do jurí não ter posto fim a uma diarreia verbal inaceitável. O que se passou não só é de uma gigantesca falta de respeito pelo público presente e obviamente pelo sector, estudantes e docentes como promove e legitíma a estupidez e insanidade. Estranho ainda que um episódio destes só agora, 7 dias depois, tenha vindo a público. Haja vergonha!!
Susana Monteiro Machado
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