30 de julho de 2009

Raro sentido de oportunidade

A Justiça portuguesa já nos revelou este seu condão de possuir um raro sentido de oportunidade (...). Veja-se a decisão proferida hoje de que Carmona Rodrigues e Fontão de Carvalho vão (mesmo) a julgamento. Como se houvesse outra saída. Até os menos atentos percebem que a "justificação" para a queda do Executivo Municipal da CML tinha ser ser legitimada por esta decisão. O que seria se não houvesse julgamento? Tão morosa que é a Justiça em muitos casos, tão rápida noutros, tão pontual e certeira no tempo para outros.
Mas pode ser que esta seja também uma oportunidade única para que Carlos Miguel Fontão de Carvalho revele, em sede própria, o muito que conhece da "forma como foi conduzida esta investigação pelo MP, das suas contradições e dos desfechos imprevistos". Vamos ver quem vai cair na barra do Tribunal.

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