Assunto obscuro desde os mais simples fóruns aos grandes debates sobre Relações Públicas e Comunicação são as relações funcionais entre os diversos agentes e protagonistas deste universo. Na realidade, felizmente temos vindo nestes últimos anos a assistir a uma sistemática estruturação de “corpo de saber” no que respeita às matérias comunicacionais, mas infelizmente muito pouco se tem falado sobre as relações funcionais. Excluindo aqui os Media, um olhar mais atento e crítico sobre esta matéria no que respeita a instituições, responsáveis de comunicação e consultores de comunicação pode revelar-nos um panorama devastador. Porquê? Porque, salvo raras excepções, todos interpretam papéis que não lhes estão destinados, corrompendo a essência da sua actuação.
Já o escrevi mas repetirei até à exaustão. Uma das entre muitas razões profundas que legitimaram este “estado de coisas” foi e é da exclusiva responsabilidade dos profissionais de comunicação. Porque, na voragem actual de que tudo é comunicável (sendo esta a verdade apreendida ao longo da última década pelas estruturas económicas, políticas ou empresariais deste país) o nível mais básico da decisão em comunicação – o que se comunica e não como se comunica – foi deixado ao critério de quem não estava naturalmente preparado para gerir esses domínios. Pior ainda quando a fragmentação de Poder dentro das organizações estilhaça toda a política de comunicação se é que ela existe.
Os profissionais de comunicação muitas vezes são obrigados sucumbir a esta lógica perversa. E fazem-no com culpa, mas também porque são alimentados pela perseverança de que o tempo acabará por corrigir assimetrias. Mas isso só depende se forem efectivamente capazes de mostrar resultados, por face dos não resultados, que muitas vezes lhe são impostos na sua esfera de actuação.
Já o escrevi mas repetirei até à exaustão. Uma das entre muitas razões profundas que legitimaram este “estado de coisas” foi e é da exclusiva responsabilidade dos profissionais de comunicação. Porque, na voragem actual de que tudo é comunicável (sendo esta a verdade apreendida ao longo da última década pelas estruturas económicas, políticas ou empresariais deste país) o nível mais básico da decisão em comunicação – o que se comunica e não como se comunica – foi deixado ao critério de quem não estava naturalmente preparado para gerir esses domínios. Pior ainda quando a fragmentação de Poder dentro das organizações estilhaça toda a política de comunicação se é que ela existe.
Os profissionais de comunicação muitas vezes são obrigados sucumbir a esta lógica perversa. E fazem-no com culpa, mas também porque são alimentados pela perseverança de que o tempo acabará por corrigir assimetrias. Mas isso só depende se forem efectivamente capazes de mostrar resultados, por face dos não resultados, que muitas vezes lhe são impostos na sua esfera de actuação.
Crônicas do OJE
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