Como referi no post anterior, volto ao tema da análise que o LPM faz sobre o endosso de candidatos em Portugal, a qual revela dois eixos muito interessantes mas que considero antagónicos. É um facto que, e ai estou de acordo, com o que afirma: “diferença deriva do facto de as campanhas eleitorais portuguesas serem “centrípetas” – isto é, caminham para o centro -, enquanto as norte-americanas são “centrífugas”, isto é, evoluem para os extremos.
Mas a questão por responder é precisamente porque é que são centrípetas? E ai estará talvez a resposta, não para vermos uma menoridade relativa dos nossos sistemas político e mediático, mas sim uma imaturidade democrática num país que ainda vive um jogo viciado. De facto, tudo está ao centro o que força a que não exista uma delimitação de papeis bem clara e definida entre os vários sectores (Poderes) da sociedade portuguesa. Diríamos que a simbiose é perfeita e o sentimento de orfandade de uns sectores para os outros ainda é excessivamente presente. A generalidade dos protagonistas acaba por ser transversal nos seus percursos, interesses e aspirações. Media, Política, Justiça ou Economia muitas vezes confundem-se por esta mesma proximidade estrutural. E a própria Comunicação Social ainda não conseguiu cortar este cordão umbilical.
É que não esqueçamos que em Portugal a separação de poderes ainda é apenas um pré-requisito da Democracia esgotado apenas no plano formal. O que nos separa então dos Estados Unidos, por exemplo? Talvez 200 anos de vivência democrática…e uma capacidade mobilizadora e interventiva da sociedade civil, mesmo até em novas formas de organização política.
Mas a questão por responder é precisamente porque é que são centrípetas? E ai estará talvez a resposta, não para vermos uma menoridade relativa dos nossos sistemas político e mediático, mas sim uma imaturidade democrática num país que ainda vive um jogo viciado. De facto, tudo está ao centro o que força a que não exista uma delimitação de papeis bem clara e definida entre os vários sectores (Poderes) da sociedade portuguesa. Diríamos que a simbiose é perfeita e o sentimento de orfandade de uns sectores para os outros ainda é excessivamente presente. A generalidade dos protagonistas acaba por ser transversal nos seus percursos, interesses e aspirações. Media, Política, Justiça ou Economia muitas vezes confundem-se por esta mesma proximidade estrutural. E a própria Comunicação Social ainda não conseguiu cortar este cordão umbilical.
É que não esqueçamos que em Portugal a separação de poderes ainda é apenas um pré-requisito da Democracia esgotado apenas no plano formal. O que nos separa então dos Estados Unidos, por exemplo? Talvez 200 anos de vivência democrática…e uma capacidade mobilizadora e interventiva da sociedade civil, mesmo até em novas formas de organização política.
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