Cada vez se torna mais claro que a propagada eficácia comunicacional do Governo é afinal uma política de intoxicação bem sucedida. Mas a precipitação de tomadas de posição pela necessidade de ocupar apenas espaço comunicacional (que a oposição tem de uma forma confrangedora deixado livre) sem ser avaliada (e ponderada) uma correcta construção de argumentos está a abrir precedentes perigosos.
Atente-se ao contributo hoje dado pelo ministro Teixeira dos Santos ao comentar as falhas de supervisão apontadas no caso BPN: “O que falhou não foi o facto de o Banco de Portugal não ter feito o que devia ter feito, foi alguém ter feito o que não devia ter feito”.
Imagine-se, por exemplo, amanhã as autoridades de segurança negligenciarem a sua missão e sermos confrontados com uma problema sério no País. O álibi está construído: os terroristas é que não deviam ter feito o atentado…
Mas mais confrangedor é o silêncio de todos e o sentimento de impunidade cada vez mais reflectido na esfera da Propaganda.
Atente-se ao contributo hoje dado pelo ministro Teixeira dos Santos ao comentar as falhas de supervisão apontadas no caso BPN: “O que falhou não foi o facto de o Banco de Portugal não ter feito o que devia ter feito, foi alguém ter feito o que não devia ter feito”.
Imagine-se, por exemplo, amanhã as autoridades de segurança negligenciarem a sua missão e sermos confrontados com uma problema sério no País. O álibi está construído: os terroristas é que não deviam ter feito o atentado…
Mas mais confrangedor é o silêncio de todos e o sentimento de impunidade cada vez mais reflectido na esfera da Propaganda.
Sem comentários:
Enviar um comentário